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| FOTO: PROF. MAURO BECHMAN. AUTOR: CUCUNACA, 2020. |
*Por: Mauro Jeusy Vieira Bechman
Os dragões, eles sempre nos aparecem, do meio do nada.
Alguns deles foram criados para nós, para nos impor limites. Outros dragões, nós mesmos criamos no interior de nossos subconscientes e até os alimentamos diariamente.
Os Dragões nos acompanham a vida toda.
Para muitas pessoas, eles são como carcereiros e não temem as Joanas D`arcs, nem os cavaleiros com suas reluzentes espadas. Para outras, são apenas companheiros da prudência, uma espécie de fera que temos que conviver com lucidez para que eles não nos queimem ou devorem.
Nestes tempos difíceis, dome seus dragões e faça o que tiver que ser feito. Nunca a fé foi tão complemento da ciência. Por isso, devemos compreender com lucidez os enfrentamentos postos a nossa frente.
Para enfrentar os dragões são necessários alguns apetrechos: a prudência, a ciência e a fé.
A prudência deve ser a tutora dos nossos comportamentos, balizados por nossa capacidade de desenvolver com inteligência a nossa auto disciplina, o nosso auto-cuidado e o nosso amor para com aquelas pessoas que estão ao nosso lado partilhando de nossas alegrias e desventuras, de nossas vitórias e esperanças.
A ciência, um dos Sete Dons do Espírito Santo de Deus deixados aos apóstolos de Jesus, deve ser a nossa poderosa lança para o enfrentamento dos dragões sejam eles reais ou imaginários.
E por último, a Fé. Nossa força e energia motoras de nossas atitudes e esperanças. Se não alimentamos nossa fé, nossa campanha contra nossos dragões estará mais propensa ao insucesso. Então, não percamos a Fé.
Por isso, dome seus dragões! Assim como aparecem do meio do nada, ao nada voltarão. E, esta receita serve para os Dragões de verdade e os imaginários.
Salve a prudência, a ciência e a fé!
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* Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia e Processos socioculturais. UFAM.

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