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FOTO: M. BECHMAN. AUTOR: CUCUNACA, 2022 |
Por: Mauro Bechman*
Cansado de me perguntarem para quem irei dar meu voto nas eleições de 2022, decidi declarar o meu voto para presidente da República. Como nos tempos de faculdade, creio ser honesto e expor algumas razões pessoais pelo meu voto.
Voto contra o médico que atendeu meu pai em 2015, mesmo meu herói com o braço fraturado com dor de uma queda, o indivíduo teve a indignidade de perguntar para quem meu pai votaria, ou seja, para saber se era a favor de Dilma ou contra.
Voto contra o médico que numa consulta sobre minha garganta, acreditando que eu era um ingênuo, tentou me convencer que regimes autoritários eram melhores que a democracia.
Voto contra o vocabulário vulgar e as mentiras postas nas mais diversas mídias do Brasil desde 2012, que enojam o jornalismo brasileiro como "pautas bombas", "supostas provas", "intervenção", "polarização", "anti sistema" e outras expressões que visavam não apenas desqualificar um determinado ator ou linha política, mas sobretudo construir um espaço para a ascensão do extremismo conservador e religioso.
Por isso, por razões pessoais, neste domingo, Voto Luiz Inácio Lula da Silva.
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*Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas.
Sábias palavras! Parabéns pela decisão. Consciência de classe e compromisso social 13 ❤
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