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O ESTADO DO MUNDO EM 2012


Foto: Globo. Autor: Geóg. M. Bechman, 2011.

As atuais mudanças no mapa da politica internacional, nos leva ao redefinir e ao reafirmar de territórios e gestores politicos no cenário global. A crise do capitalismo, torna-se cada vez mais rotineira e expõe em velocidade e fragilidade um sistema social cuja centralidade é a matéria.

No plano espacial., após a chamada "primavera árabe" os novos atores do cenário mundial, apontam para um rearranjo neoliberal para tornar o oriente médio e algumas nações governadas por regimes autoritários, um mercado efetivamente gerador de consumo para as mercadorias e serviços dos países centrais. Não somente isto, mas encontramos elementos factuais para a retração do consumo nos países centrais dos produtos industrializados e a queda em sua natalidade, revela um grau de entendimento que a crecente e onipresente cultura do consumo não é tão soberana sobre a sociedade destas nações. Isto tem levado ao redirecionamento dos investimentos num processo de recolonização do mundo pelos atores capitalistas, ou seja, as grandes corporações.

Não obstante, o ingresso de novos atores na cena principal como os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), é de fato uma caracteristica deste rearranjo geoeconõmico e geopolitico do capitalismo. O Brasil, torna-se o fiel da balança, uma vez que seus adversários históricos no continente, encontram-se  fragilizados, restando-lhes acordos bilaterais e associações cuja desconfiança ainda paira no ar, impedindo ações mais concretas, mulifaceando os vários grupos de cooperação entre os países da América do Sul e Caribe, além do flerte brasileiro com a África Portuguesa a partir de suas similaridades culturais. Resta aos Estados Unidos, uma perigosa forma e ou reforma na sua forma de lidar com a América do Sul, com regimes democráticos consolidados e alguns se libertando das amarras do passado autoritário em que se justapõe a presença de lideranças populares, próximas ás classes médias esclarecidas e á classe depauperada.


Foto: Árvore arrancada pelo temporal de outubro. Manaus. Rua Leonardo Malcher. Centro.
 Autor: Geóg. M. Bechman, 2011.

A questão ambiental, é a grande economia dos primeiros 50 anos deste século, ONGs mesmo despreparadas ética e tecnicamente, atuam como coajuvantes de luxo, ora fomentando o debate sobre as ações e políticas do estado, ora se loclupetando e integrando-se a esta práxis de poder vigente, onde a palavra "independência" passa cada vez mais a um verbete em desuso. A "Guerra Climática", que como nos ensinou Yves Lacouste, sempre foi a velha "Guerra geográfica", será a tônica para a dinâmica dos mercados da construção civil e do setor primário.


Foto: Galhos de árvores derrubadas pelas chuvas de outubro. Rua Tapajós. Centro.
Autor: Geóg. M. Bechman, 2011.

Até agora, nas cidades, o Brasil vem perdendo esta guerra, com a incapacidade de gerenciar seus ambientes e dar respostas certas e coerentes aos chamados "desastres naturais". Seria preciso, uma reforma das mentalidades, da sociedade - que se vê como cliente e da elite politica - que se autoproclama intocável. A uns falta senso de cidadania e a outros de responsabilidade.

Contudo, esperamos que a ciência e a arte triunfem em 2012, não permitindo que percamos o significado de ser "Humanos" cujas capacidades de superação tem mantido a espécie viva ao longo destes 1.8 milhões de anos.

Saudações Geográficas!

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