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| FOTO: M. BECHMAN. AUTOR: CUCUNACA, 2021. |
Por: MAURO BECHMAN*
Há momentos em nossas vidas que a tristeza nos cerca, independente do momento. Quase sempre a tristeza traz aquele desânimo, sensação de impotência e aquela paralisia nas ações e nos sonhos.
Por volta de 1989, integrava um Grupo de jovens na igreja de São José Operário no Centro chamado Joud (Jovens Oratorianos Unidos a Deus).
Como jovens, após as aulas, a maioria estudava a noite ou na antiga Escola Técnica Federal do Amazonas, atual IFAM. Costumávamos nos encontrar para um bate papo na esquina das ruas Ramos Ferreira com a Visconde de Porto Alegre, bem no cantinho da Igreja.
Ali, ficávamos falando de tudo, artes, cinema, música, escola, faculdade e outras coisas. Aliás, no grupo havia muitos músicos, então era quase sempre um encontro alegre.
Certa noite, parece que estávamos todos muito tristes, sem perspectivas e parece que a nossa agenda havia se esgotado. Então, estávamos realmente cabisbaixos, não recordo os motivos, mas a verdade é que o desânimo tomou conta.
Em meio a isto. Lembro que o Luiz César e o Eisner Cunha (já na Graça do Pai) começaram a bater palmas e cantar, uma música popular Católica: Oh Deus salve o Oratório. E aquilo foi contagiando a todos e de repente, quando nos demos conta, já estávamos todos animados e cantando a música. Foi um momento ímpar.
Duas coisas são importantes nesta narrativa: a primeira é que a verdadeira alegria está em Deus e a segunda é que a tristeza não combina com a juventude.
Houve outros momentos em que o desânimo nos abateu, especialmente a mim, mas aprendi a cantar e dançar para os males espantar.
E não é que funcionou?!
Sigam sempre entusiamados com a vida e com seus sonhos.
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*Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas UFAM.

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