| FOTO: M. BECHMAN. AUTOR: CUCUNACA, 2021. |
Por: Mauro Bechman*
A cada tempo temos que rever nossos gostos musicais e afeições artísticas. Nos últimos dez anos (2012-2022), em função da turbulência política no Brasil, somos sempre compelidos a um posicionamento diante da realidade.
Desse modo, alguns ícones musicais que permeiam nossa memória musical e artística, também se assumem na sua orientação política.
Como, fomos formados numa tradição socioambiental e afetiva que marca, em muitas situações, uma audição-atitude, alguns elementos da nossa galeria de música e de artistas passam a figurar no espaço de todas as coisas, sem a nossa fidelidade ou necessidade de busca.
Desse modo, por nossas razões, deixamos no espaço de todas as coisas:
Lobão,
Capital Inicial,
Fagner,
Djavan
Eric Klapton
Casseta & Planeta
Milton Nascimento
Elba Ramalho
Tony Tornado
Alcione
Há outros e outras, que talvez buscando pegar carona no monopólio do ódio para ganhar um verniz jovial e tentar se atualizar para esta geração do século 21, ingressou nesta direção.
Isso contudo, não diminui o seu talento, apenas deixamos no lugar destinado a eles na hora de nossa faxina musical e artística.
A gente sai mais leve.
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*Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas UFAM.
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