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| Foto: Oficina de Poemas. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012. |
SEM
NOME III
Mais
um pedaço de poesia
Para
essa porra que me azucrina
De
tanto me falar em tempo
Me
transformou num bobo dessa pantomima.
Valente
foi El Rei
Que
buscou sua amante
No
mosteiro
Desfilou
nu pelas ruas de Berlim
Dando
de boca com um gay.
CAMPANHA
Abri
a boca contra todos
Encontrei
ecos e discórdias
Pensei
em nunca mais escrever
Foram
longas e tenebrosas horas
Atirei
quando avançava
Mas
a multidão era um Monstro
Sem
igual
A
barriga gelada ameaçava
Greve
de fome, greve total
Era
nossa luta vermelha-amarela
Caricata,
escorregadia e intensa
Era
minha fantasia tácida
Um
sonhar de aquarela
Nossa
vida foi passando
Nos
esquecemos do sorriso
Escrevi
derrota mais derrota
E
aos poucos fui cansando
Sem
chegar a lugar algum
Tomei
mingau, comi chibé.
Olá
companheiro! Não vi nenhum.
[Poesias extraídas do Livro "Poesias à Toa" no prelo para lançamento em 2013].
Saudações Poéticas!

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