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| FOTO: GRES. VITÓRIA RÉGIA. AUTOR: CUCUNACA 2020. |
Assim, tem sido o Carnaval nestes últimos anos. No Rio de Janeiro, escolas de samba sem muito apoio financeiro público mas que respondem pela resistência da cultura popular diante do avanço das forças políticas extremistas.
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| FOTO: COMISSÃO DE FRENTE. GRES. VITÓRIA RÉGIA. AUTOR: CUCUNACA, 2020. |
Em Manaus, quase o mesmo de sempre. Mas porquê o quase? Porquê algumas escolas de samba ainda mantém acessas a chama do samba pois outras parecem cada vez mais se despedaçarem diante do tempo.
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| FOTO: GRES. A GRANDE FAMÍLIA. AUTOR: CUCUNACA, 2020. Se |
Vejamos algumas situações inusitadas. Algumas escolas de samba tradicionais do carnaval manauara já não pertencem ao Grupo Especial das escolas de samba. A incapacidade de atualização conduziu essas agremiações a queda no ranking.
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| FOTO: MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA GRES A GRANDE FAMÍLIA. AUTOR: CUCUNACA, 2020. |
Quando não se atualizam dirigentes, os vícios ano após ano se transformam indo de costume a cultura. Também, os integrantes dessas escolas quando perdem a capacidade de participar comunitariamente das decisões da agremiação, a escola sofre e o resultado desta combinação aparece ao fim da apuração.
Nos parece claro, que um pouco do que comentamos aqui, está presente no posicionamento de escolas campeãs do carnaval de Manaus que encontram dificuldades para voltarem ao Grupo Especial, como a Gres Sem Compromisso e a Gres Balaku Bkaku. Esta última, nem desfilou este ano. Parece resguardadas as diferenças, que se não houver uma mudança de modelo mental outras escolas antigas poderão acompanhar a mesma trajetória das supracitadas co-irmãs.
Às escolas tradicionais é preciso compreender que no século 21 não se vive apenas das glórias do passado.
Sobrevive quem melhor consegue ler o tempo. Quem melhor consegue chegar aos seus integrantes e comunidades.
Aqueles que vêem o projeto da Escola de Samba como um projeto coletivo e contínuo e não como um projeto privado, de um clã ou de um grupo que se alterna no poder das agremiações impedindo que o Novo apareça e marque seu tempo. A estes dirigentes e integrantes, têm a garantia de muitas alegrias e emoções nos anos presentes e futuros.
Sobrevive quem melhor consegue ler o tempo. Quem melhor consegue chegar aos seus integrantes e comunidades.
Aqueles que vêem o projeto da Escola de Samba como um projeto coletivo e contínuo e não como um projeto privado, de um clã ou de um grupo que se alterna no poder das agremiações impedindo que o Novo apareça e marque seu tempo. A estes dirigentes e integrantes, têm a garantia de muitas alegrias e emoções nos anos presentes e futuros.
É preciso que as escolas tradicionais de Manaus saibam a partir de seus dirigentes que se não ocorrer uma mudança significativa de visão do momento atual, os resultados serão sempre o reflexo da sua incapacidade de atualização como legado cultural para as gerações presentes.
Parabéns ás tradicionais escolas de samba de Aparecida e ao Reino Unido da Liberdade que aprenderam, cada uma em seu momento, compreender que o carnaval se faz com inteligência, confete e serpentina, e quem quiser continuar insistindo no erro de ignorar a mudança de tempo, chegará bem mais rápido a Cinzas.





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