MESMO PRESO, ME SINTO LIVRE.


Fazia dias que não te via, nem seu brilho, nem sentia sua energia.
A Luz veio como sempre tem que vir, com toda a intensidade criadora. E a luz fundou este mundo.

Nosso astro maior brilhou no céu da Amazônia em seu esplendor de luz. Hoje você invadiu minha casa. Meus olhos se ofuscaram e toda a escuridão se dissipou no nada.

Na minha prisão, me senti liberto, e sua energia me mostrou que estamos vivos e nosso destino é a liberdade. E teus raios foram invadindo e destroçando tudo, desde a menor partícula de trevas escondida na penumbra, no espaço dos covardes.

E eu abri minha janela, para você entrar na minha casa/prisão mudando a cor e os tons dos meus enclausurados dias e sinistras tardes nubladas. Na mesma tarde luz, você se revela em nome, como prova, de que não abandona os que crêem. Eu em minha pequenez de soldado romano, lembrei que sou apenas um homem e não um astro.

Feito luz, você dá-nos o sinal de que estás conosco desde os apelos na barca de Peter em meio à fúria deste mundo à deriva no oceano das vaidades até a tua prova presente diante do duvidoso que te conhece.
Impossível não acreditar em sua existência. E eu, mesmo preso me sinto livre.

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