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| FOTO: RELÓGIO MUNICIPAL. AUTOR: CUCUNACA, 2021. |
Por: Mauro Bechman*
E lá se foi a maior enchente de todos os tempos no Amazonas. O 7º maior rio do mundo, o Rio Negro, mostra mais uma vez sua força. A enchente que chegou ao recorde de 30,02 m e começou a sua vazante em 5 de julho, levou a já castigada Manaus a mais uma superação.
Em plena Pandemia do Sars Cov-2 e tendo a cidade como um hipocentro no Brasil, o majestoso rio Negro invade a cidade Morena.
No centro histórico da cidade semi abandonada, as águas do rio, vence a engenharia inglesa e a inteligência portuguesa das construções urbanas.
Paralisa quase totalmente o centro histórico, não vencendo apenas a ganância de alguns comerciantes que insistem em enfrentar o rio colocando seus escravos, digo, empregados para com máscaras não de mergulhadores, irem ao trabalho enfrentar os dois: a Pandemia e as águas que invadem as lojas. Sem dúvida, uma tragédia humana.
E ainda há tempo para sorrir em Manaus das muitas lágrimas, alguém se disfarça de sereia e outro alguém de boto vermelho, para no Relógio Central, desfilar diante dos olhos dos poucos transeuntes e distração do público dos programas pseudo jornalísticos da cidade dos Barés. Só pra disfarçar a dor dos hospitais e a estupidez dos insanos.
Sobre as passarelas de madeira em Frente ao belo prédio da Alfândega e da Manaus Habor Ltda, a insegurança de fazer uma fotografia, sob a desconfiança de um furto fortuido de pequenos assaltantes.
Por fim, o objetivo foi alcançado. Registro feito e testemunha para quem não viu singrar as águas do mejestoso rio Negro na cidade dos insanos.
Nosso registro abaixo,
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*Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas UFAM.





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