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| FOTO-MOSAICO: BRASIL. 2014. CUCUNACA |
Neste 7 de Setembro, celebra-se a memória da Independência Política do Estado Nacional Brasileiro diante de Portugal, pátria colonizadora que até 1823 administrou esta então colônia nos trópicos. Embora esta data seja uma data nacional, a História nos revela uma Geografia da Liberdade em terras brasileiras.
A concretude da independência do Brasil não foi tarefa fácil, visto que havia ainda muitas resistências por parte dos portugueses que ocupavam ou trabalhavam em terras brasileiras. A independência não estaria consolidada se não fosse pela coragem e valentia dos baianos, homens e mulheres do povo que enfrentaram as forças lusas e as expulsaram do território nacional.
Até hoje, o Estado da Bahia comemora cívico e popularmente no dia 02 de Julho de 1823 a Independência do Brasil com desfiles, festas e celebrações enaltecendo os nativos que expulsaram os colonizadores. Uma festa realmente popular.
No extremo norte do Brasil, a Província do Grão-Pará, foi a última unidade do novo império a aderir á Independência do Brasil. Embora, alguns historiadores regionais acreditem que a adesão só foi possível por pressões políticas do novo império. Assim, no dia 15 de Agosto de 1823, a Província do Grão-Pará adere formalmente à independência do Brasil, consolidando o vasto território ao Império do Brasil.
Ainda há muitos outros fatos que demonstram que a Independência do Brasil pela vastidão de seu território foi uma obra de muito empenho do povo que lutou no Maranhão, no Rio Grande do Norte, em Alagoas e no Piauí para que o Brasil passasse a figurar no quadro das nações livres.
Os brasileiros no século XXI tem a oportunidade de popularizar os marcos de sua independência política dando o devido espaço aos construtores destes feitos, o próprio povo brasileiro. Não apenas inserido como platéia mas como legítimo e verdadeiro ator na História.
Somos um belíssimo país, de dimensões territoriais e culturais formidáveis, diverso e integrados pela língua que o colonizador nos legou e permite com que nos reconheçamos como brasileiros do Oiapoque ao Chuí. Lembremos que a consciência de unidade popular dos primeiros brasileiros ergueu este país e que todas as instituições a ela se referendam. Não há Estado sem inteligência nacional, não há identidade sem nações, sem território e nem País sem povo.
Saudamos todo o Povo Brasileiro!
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*Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

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