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DÉCIMO ANIVERSÁRIO DO PONTICADO DO PAPA FRANCISCO

IMAGEM: EDITAL Nº 12 CORREIOS BRASIL. ACERVO DA COLEÇÃO M. BECHMAN, 2013

Por: Mauro Bechman*

No último dia 13 de Março, a Igreja celebrou os 10 anos do pontificado de Mário Bergólio á frente da Igreja Católica Apostólica Romana. Chamado pelo mundo como o "Papa do fim do Mundo" , Francisco é o primerio papa não europeu, nascido de uma família ítalo-argentina. Eleito num dos conclaves mais vistos no mundo, Francisco tornou-se o rosto da piedade e da humanidade cristã.

Em 2013, veio ao Brasil cumprindo a agenda de seu antecessor, Bento XVI durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, cujo nome católico seria São Sebastião do Rio de Janeiro ás vésperas das transformações conservadoras que afetariam o país durante a segunda metade da década. Aprovado pela empatia com as massas, Francisco iniciou seu pontificado com entusiasmo diante dos desafios impostos pelo tempo e contexto da igreja em seus dois mil anos de existência.

Visitou países pobres do continente europeu como a Albânia e do extremo oriente como a Coréia do Sul, simplificou o processo de beatificação e da causa dos santos, criou o ano santo da misericórdia, reconheceu as faltas do clero diante do povo de Deus e inseriu a igreja nos espinhosos temas contemporâneos, sofrendo um "cancelamento" e silenciamento da mídia mundial por emitir posicionamento á respeito das desigualdades e desumanidades.

Publicou a Carta Encíclica Laudato Si que marca o ingresso da Igreja na temática da Ecologia Integral. Durante a Pandemia do vírus sars-cov 2, convocou aos católicos a rogarem a Deus pelo fim da pandemia. Retardou em parte a agressão internacional á Síria e buscou uma reaproximação com a Igreja Católica Ortodoxa Russa sob a liderança do patriarca Cirilus, cujas relações ficaram congeladas desde o inicio da crise na Ucrânia.

Francisco, nomeou novos cardeais e dentre eles, o primeiro cardeal da Amazônia brasileira, Dom Leonardo Steiner, arcebispo metropolitano de Manaus e durante a Pandemia que atingiu fortemente a metrópole da Amazônia, enviou dinheiro e respiradores.

No plano da Diplomacia internacional, Francisco ratificou a presença cristã no Iraque após a queda do grupo radical ISIS celebrando missa campal. No conflito Rússia x Ucrânia buscou o entendimento com as lideranças russas no esforço de paz diante da crise, mesmo cometendo deslizes diplomáticos. Aproximou os Estados Unidos e Cuba após cerca de 50 anos de crise geopolítica nas américas.

Com o corpo físico com limitações, Francisco realiza a pesada agenda vaticana, com viagens e protocolos. Certamente, um cristão que se deixa ser servo dos servos de Deus.

Que o Senhor abençoe e proteja sempre o Papa Francisco em sua missão de condução da Igreja de  Cristo e dos apóstolos.


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* Agente da Pastoral do Batismo da Comunidade São João Batista. AMSPA.

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