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| FOTO: M. BECHMAN. AUTOR: CUCUNACA, 2024. |
Por: Mauro Bechman*
Somos sujeitos a erros e acertos. Neste ensaio/erro a vida vai acontecendo. Nem sempre como desejamos a vida vai ocorrendo.
Dos muitos equívocos em nossas atitudes e decisões, a pretensão de estar certo ou certa sobre uma determinada questão pode ser nada mais que a pura expressão de nossas vaidades.
Geralmente, alguns erros advém de nossas inseguranças e alguns outros vêm na forma oculta de satisfação de nossas vaidades ou prazeres subconscientes.
Homens não são maus ou bons por natureza, mas preferimos dizer que são apenas campos de disputas em praticamente todos os setores da vida.
A lucidez para reconhecer esta condição gera em nós uma evolução ou melhor autoconhecimento.
Que o mal que há em nós nunca sufoque ou intimide o bem, morador de nossa vida. E, mesmo quando alguém acusar o mal que habita em você, jamais perca a lucidez. Apenas reflita e melhore.
Na sua auto avaliação, também não seja seu juiz implacável, ninguém merece ficar se condenando ou se infringindo culpa eternamente.
Seja seu justo juiz e aceite-se em humanidade, afinal homens e mulheres erram. Além do mais, também pela nossa lucidez em nos reconhecer como campos de disputas entre o bem e o mal.
Melhore.
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*Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (1905).
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