FOTO: M. BECHMAN, AUTOR: CUCUNACA, 2024. |
Por: Mauro Bechman*
Na vida sempre somos compelidos a viver em grupo. É o grupo da família, do trabalho, da Igreja, da rua, dos amigos... grupo disso grupo daquilo.
Numa vida em grupo é importante você ter voz, voto e participação ativa, caso contrário você apenas está no modo "estar" num grupo.
As culturas organizacionais são específicas e com elas estão alguns também vícios específicos que herdados de outras passagens acabam ficando como legado (negativo) nos grupos presentes.
Remover os vícios é extremamente difícil sem ter que cortar a carne, para fazer uma analogia esdrúxula ao médico que tenta remover uma doença instalada e para obter êxito tem que cortar o paciente num procedimento cirúrgico.
A má sorte é que os vícios se instalam no corpo organizacional e por mais que você identifique e dê diagnóstico e tratamento, o Grupo já rejeita suas sugestões de cura.
Neste sentido, os grupos tem limite de vida. Mais cedo ou mais tarde, os vícios vão findar em levar ao fim o seu grupo hospedeiro.
E, no seu caso, quando suas sugestões ou diagnósticos já não são bem acolhidas pelo grupo, só resta a você se auto preservar e cumprir o script. Pois nem sempre será sadio para você drenar energia com um grupo que não se interessa por sua contribuição.
Se não houver sua aceitação pelo grupo, então não despreze o Grupo, apenas saiba onde é verdadeiramente seu lugar.
Apenas siga o script.
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*Mestre em Sociedade e Cultura pela Universidade Federal do Amazonas UFAM (1909).
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