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PARA QUÊ SE CONQUISTA


FOTO: M.BECHMAN.
 AUTOR: CUCUNACA, 2024.

Por: Mauro Bechman*

Ao longo de nossas vidas, dependendo do perfil de cada indivíduo, somos sempre compelidos a conquistar coisas. O Capitalismo usufrui bem desta característica humana.

Lutamos heroicamente para conquistar bens materiais e claro algum conhecimento que nos assegure status ou auto realização. 

Às vezes, renunciamos muito, nos sacrificamos muito para obter bens que nem sempre utilizamos. E, muito pior, estes objetos ficam esquecidos e até fora do nosso campo de visão.

Certa vez, um escriturário economizou muito, sacrificando seu lanche, suas passagens de ônibus e momentos de lazer para adquirir uma tevê e colocar no quarto de casal, pois ele ficava penalizado em ver sua esposa assistir suas novelas na sala de estar chegando a adormecer no sofá quente e desconfortável.

Então, ele comprou a tevê e a instalou no quartinho do casal. Agora, já tinham duas tevês, uma na sala e outra no quarto. 

Mas, as coisas não foram muito bem, à medida que a sua esposa passou a assistir sua tevê até altas horas da noite, incomodando o sono do escriturário que agora, já adormecia na sala de estar quente assistindo a alguma programação sem dia ou preferência.

Às vezes, fazemos algum bem a outra pessoa, porém nem sempre a elegância ou a alteridade da outra parte é sua contrapartida. Ora, na verdade, o bem que fazemos nem sempre é visto como uma ação de amor ou gentileza. 

E, também é importante perceber que não é em qualquer situação que as pessoas que recebem o bem terão a educação suficiente para serem agradecidas ou sensíveis. E isso, faz parte da vida. Só não esqueça de você na sala.

Então, aquela conquista desejada, se materializada diante dos olhos, então usufrua!

Boa sessão de cinema!

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*Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas UFAM (1909).

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