O HOMEM DE BRANCO, PRÉ-POESIA.

FOTO: RUA BERNARDO RAMOS, CENTRO HISTÓRICO DE MANAUS. AM. AUTOR: CUCUNACA, 2015.

O Homem de branco caminha na cidade das pedras incandescentes.
O Homem de branco caminha em meio as cores de muitos matizes bronzeados pelo Sol.
O Homem de branco desalinha em meio aqueles que eram seus, pois nasceu e se criou entre eles.
Na multidão de milhares de cores, o Homem de branco, ainda acredita que seja um deles.

O Homem de branco não pára de pensar.
O Homem de branco ainda sonha.
O Homem de branco anda elegantemente, porém de forma simples e sem boçalidade.
O Homem de branco não se cansa de vagar.

O Homem de branco sempre só.
O Homem de branco contempla o céu azul, branco e laranja.
O Homem de branco tenta o diálogo com uma urbanóide.
O Homem de branco não consegue se comunicar e triste vira pó.

O Homem de branco, volta ao seu lugar.
O Homem de branco fica mudo.
O Homem de branco, abre sua timeline.
O Homem de branco já não é mais de Manaus.

Autor: Bijoca do Lago do Miracãera.

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