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| FOTO: M. BECHMAN. AUTOR: CUCUNACA, 2021. |
Por: MAURO BECHMAN*
A pontualidade nos compromissos de uma agenda, especialmente a do brasileiro, é um assunto sério.
São maus hábitos, que viram costumes e que acabam virando uma espécie de má cultura. E assim, vão as nossas relações em que a impontualidade beira a negligência.
Isto encontra um certo limite quando, a impontualidade nos pune, ou será, que somos nós que nos autopunimos?. Bem, a verdade é que muito nos autossabotamos por causa desta falta de educação.
Em duas situações, senti isso na pele. A primeira, nos primeiros anos da década de 1990 do século passado. Era um concurso público para técnico em nível médio para a Universidade do Amazonas.
Neste primeiro causo, havia dormido demais e ao chegar ao local da prova no colégio Instituto de Educação do Amazonas IEA, os portões já estavam fechados. Foi mesmo frustante.
A segunda vez, foi num concurso para professor no departamento de Geografia creio em em 2008. Consegui chegar após o sorteio dos temas das aulas. Nossa! Foi muito ruim a sensação.
Ainda por cima, encontrei no corredor um dos ex professores, que parou na minha frente e não relevou, zangado me disse: "Pô Mauro! A esta hora? Agora você aparece. O sorteio dos temas já aconteceu. Acabou Mauro! Agora acabou!" E, balançando a cabeça negativamente passou por mim enquanto eu ficava sem chão.
Naquele dia, fui para casa completamente destruído. Me senti muito mal, não correspondendo a confiança que meus mestre depositaram em mim.
São dois exemplos de reais, de que quando não nos levamos a sério e da forma incorreta de pensar e agir em nossas carreiras.
Houveram outros momentos mais assertivos na carreira, em se tratando de pontualidade. Mas, a lição que ficou é que não podemos ser negligentes quando tratamos de nosso futuro e de nossa carreira profissional.
Por isso, chegue cedo.
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*Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas UFAM.
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