| FOTO: M. BECHMAN. AUTOR: CUCUNACA, 2021. |
Por: Mauro Bechman*
O estágio dos tempos de escola secundária, podem ser realmente um aprendizado valioso para a formação de um profissional de excelência.
Estagiei como Bolsista de Trabalho em 1987 na antiga Escola Técnica Federal do Amazonas, atual IFAM, com lotação no Departamento de Ensino. Nesta época, cursava o ensino médio profissionalizante em Assistente de Administração de Empresas no Colégio Farias Brito no Centro.
A rotina era simples, protocolo e entrega de documentos nos setores, na ausência do secretário do departamento redigir um memorando ou ofício, reproduzir cópias, arquivar documentos numa carga horária de quatro horas diárias.
Foi neste estágio que aprendi a organizar algumas pastas de arquivo, redigir algum documento e claro, aprender a lidar com algumas chefias. Também, os chefes eram os professores José Carlos Raposo e Raimundo Luiz Sales Teixeira, pessoas da maior elegância e responsabilidade.
Em 2005, repentinamente fui convidado a assumir, a coordenação de ensino de uma faculdade privada, a Coordenação do Curso de Graduação em Geografia.
Como, destas instituições privadas não recebíamos a mínima orientação de como conduzir a gestão, a gente tinha que se virar para trabalhar.
A correspondência da coordenação era feita na forma de cartas para as diretorias e pró-reitorias, sem uma classificação do que seria memorando, circular, ofício ou comunicado.
Foi então, que tive que lançar mão do antigo estágio no departamento de ensino da escola técnica.
Comprei um livro sobre correspondência oficial e dei a auxiliar de Secretaria, estabeleci um marco de finalização da correspondência da gestão passada realizando a classificação dos documentos em ofícios recebidos, emitidos, memorandos recebidos e emitidos, eventos, projetos, diversos e outros. Todos os documentos emitidos passaram a ter numeração e identificação visual.
Desse modo, fomos organizando um pouco mais o escritório. Sinceramente, acreditava que numa instituição que funcionava o curso de administração, haveria uma forma de assistência ou no mínimo um treinamento para gestores iniciantes.
Então, como isso não existia, graças ao Estágio e ao bom aprendizado foi que conseguimos organizar a rotina administrativa da coordenação de curso.
Para você leitor e leitora verem o quanto é importante o tempo de estágio e o aprendizado adquirido nele.
Assim, vale a pena ser um bom estagiário. Visto que, todo aprendizado tem sua utilidade, além de se constituir em um capital que você vai carregar para a vida toda.
Grandes empresas públicas ou privadas, geralmente têm sucesso porquê apostam nos seus estagiários. Por isso, seja um bom estagiário ou estagiária.
Até!
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*Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas UFAM.
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