A HORA DE MUDAR O TIME

FOTO: CAMISA DO BRASIL TORCEDOR. 2014. AUTOR: CUCUNACA, 2014.
Neste post buscarei explicitar a relação entre a formação de um time de futebol e uma equipe de trabalho a fim de verificar o "time" para a mudança vitoriosa e os aspectos que por vezes nos conduzem a queda e ao fracasso no alcance de nossos objetivos.

UMA COMPARAÇÃO NECESSÁRIA

Muitas pessoas acreditam que nem sempre é possível fazer analogias entre eventos tão diferentes como o futebol e a formação de uma equipe na empresa, eu acredito que sim, aliás vou até mais longe, quase sempre é possível.

Como amante incondicional do ludopédio, observei o avanço e o fracasso de algumas seleções de futebol durante a Copa de 2010 na África do Sul, e constatei que uma empresa para caminhar no objetivo da vitória deve se portar como um time que deseja incansavelmente a vitória e neste ato precisa-se de comprometimento e ações necessárias, desde o planejamento até as ações durante a partida, o que geralmente tem determinado o sucesso e o fracasso.

Nas empresas também acontecem da mesma forma, quando o planejamento não é satisfatório e ou há equívocos na formação da equipe de trabalho, o objetivo maior é comprometido. Sob este aspecto, ressalto que precisamos de tato para formar bons times e que necessariamente, uma única caraterística do profissional não deve ser o único motivo para sua "convocação" para a empresa. Os referencias passados, o desempenho no período de experiência na empresa, devem, ser somados aos aspectos psicossociais para que ações comportamentais, impensadas e não dimensionadas, comprometam o alcance dos objetivos do time. Nesta copa do mundo, não fora diferente. 

O técnico brasileiro, convocou um time baseado na capacidade de se tornar "operários em campo" e ou "gladiadores", esquecendo que um time vitorioso se faz com a complementaridade entre os "carregam o piano" e os que "tocam o piano". Desta vez, o Brasil falhou porque acreditou piamente que a vitoria viria apenas com o sangue e o suor dos gladiadores e, as empresas falharão sempre quando seus times não contarem com os profissionais que são os diferenciais, os "que tocam o piano" e com seus talentos podem improvisar e conduzir o time a vitória.

A HORA DE MUDAR O TIME

No futebol, falharam brasileiros e argentinos. Os primeiros por não terem um banco de reservas em condições de mudar o rumo do jogo e os segundos, por mesmo tendo recursos no banco, não empregaram no momento decisivo. Da mesma forma, as empresas falham a compor seus quadros profissionais quando não levam craques e ignorando a necessidade de constituir um banco de curriculos em condições de entrar em campo e virar o jogo. O desconhecimento do "time" (em inglês) de mudar a equipe deve ser desprendido de nossas paixões, pois naquele momento, a única paixão possível e ás vezes cabível, deve ser a pela mudança de resultado para que o sentimento de vitória volte a pulsar na equipe.

Quando a empresa, tem um time bom, mas sem craques e quando estes craques já não conseguem mudar com seu talento, o resultado e seus "colaboradores" começam a se insubordinar, perdendo o equilibrio e consequentemente o foco. É hora de Mudar! Por isso é necessário, manter uma equipe de reserva vibrante e talentosa, em condições e motivação necessárias para proceder a virada do jogo.

Quanto ao Brasil e a Argentina no futebol, não podem jamais esquecer que quando o time está perdendo, já passou da hora de mudar.

2 comentários:

  1. Concordo plenamente Prof. Bechman, faltou ousadia para os dois times, e isso deveu-se a pouca vivencia dos tecnicos, tambem eh preciso notar que em ambas equipes faltavam lideres, a ARG tinha o Veron, no banco.

    Quanto a analogia com as Instituicoes esta eh perfeitamente cabivel, precisamos de lideres capazes de mudar um cenario desfavoravel, capazes de conter a euforia nos momentos de vitoria, para que nao se perca o foco, mas alem de tudo, precisamos da humildade de saber que um craque somente nao consegue ganhar todos os jogos, precisamos de um time coeso.

    Saudacoes Geologicas

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  2. Agradeço o comentário, sempre oportuno. Os "olheiros" dos times e da empresa, tem que ter sensibilidade para que este profissional craque seja seçecionado e escalado e ainda, mesmo estando no banco, esteja em plena condição de entrar no jogo e decidir.

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