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| FOTO: M. BECHMAN. AUTOR:CUCUNACA, 2021. |
Por: Mauro Bechman*
Durante a vida, assistirmos muito as coisas acontecerem ao nosso redor. Estas coisas e eventos formam as nossas memórias.
Então, é aquela música ou série que marcam a nossa geração midiática e consequentemente a nossa história de vida. As memórias podem ser boas ou ruins, dependendo da narrativa de quem a vivencia.
Não quero com isso, justificar que a história é apenas um ponto de vista. Isso seria leviando e ingênuo. O que é bom saber é que temos ainda o nosso protagonismo, a nossa percepção dos atores sociais, dos cenários, dos contextos e da ética vigente a cada tempo.
Durante a Copa do Mundo se futebol no Brasil, naquele "clima" pesado em que a Mídia corporativa propugnava a deposição da presidenta Dilma Rousseff e um ataque a todas as marcas nacionais, do IBGE a Petrobrás, foi que decidi mudar de atitude.
Em vez de buscar me informar por meios de comunicação corporativos, passei a né informar por canais alternativos e isso me valeu muito a desintoxicação daquele tempo.
Os discursos de "não vai ter copa" "não tem hospitais, etcetera" estava contaminando a todos os círculos que frequentava, do trabalho aos familiares.
Então, pensei só em Grandes Guerras Mundais não houve copa do mundo de futebol. Então, esta ocorrerá.
Compramos os ingressos para os quatro jogos em Manaus, a família e eu fomos. E, como havia predito antes, teríamos um copa Inesquecível e o que de fato aconteceu.
Vivenciei tudo isso, no início com temor e depois com bastante entusiasmo. Ficaram as fotos, as caminhadas pela avenida Constantino Nery para chegar ao Estádio e a alegria dos torcedores do mundo. Uma lembrança Inesquecível e longe das narrativas da mídia corporativa.
Por isso, não fique refém da mídia corporativa montar as suas memórias e lembranças. Tenho certeza que você será bem mais feliz.
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*Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas UFAM.
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