FOTO: FLOR DE JANEIRO, 2017. AUTOR: CUCUNACA. |
Após uma passagem de ano esplêndida, acordamos em Janeiro mais tristes e inseguros na cidade de Manaus e no Brasil. Um rebelião nos presídios de Manaus, nos levou aos noticiários internacionais e até nos deu a misericórdia do Pai-eterno na Ave-Maria rezada pelo Papa Francisco a nos lembrar que os presídios devem ser lugar para reeducação das pessoas. Foi a barbárie exposta da Amazônia para o mundo.Dias de janeiro de apreensão nas casas e nas ruas, as ruas no seu mais profundo silêncio e nas mentes um clima de insegurança total.
Em Janeiro,vimos a banalização do mal especialmente trabalhada ao longo de anos na mente das pessoas. E, viabilizada na auto-destruição da espécie humana. No turbilhão da crise social, vimos o nascimento de um cientista social a se comover com a agonia do viver e do morrer, uma repórter que deixou de ser aquela mocinha bela das baladas e dos shoppings centers, chocada diante da dor inerente aos seres humanos quando se perde uma vida. Aos dois, vos saúdo: Bem vindos a vida real!
No coração, a fé. Em janeiro não saímos ás ruas e a brisa fria ficou órfã dos caminhantes e andarilhos na cidade dos Manaú. Na mente, desconfiança e a sensação de impotência. Neste dias, perdeu-se um pouco do encantamento construído desde a Copa do Mundo de 2014 e a cidade teve sua imagem inserida na pior parte da História do Brasil em pleno século XXI.
O final de Janeiro,foi um pouco melhor. Lembramos que há o carnaval, o samba, a celebração da vida que nos dizeres do samba de concentração da GRESC Andanças de Ciganos nos ensina que "A vida hoje é confete/É serpentina".
Haverá outros Janeiros.
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