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CARNAVAL DA CRISE

FOTO: SAMBÓDROMO DE MANAUS. 2016_
AUTOR: CUCUNACA, 2016.

Desde 2013 a mídia hegemônica vem alardeando uma das "maiores crises da História" do país. No âmbito do Carnaval de Manaus, esse discurso também foi incorporado por parte das agremiações carnavalescas e escolas de samba. Mas vejamos, não confundam "desorganização e amadorismo" das agremiações com crise econômica. Eis algumas perguntas que servirão de base para reflexão:

1. Se estamos numa grave crise, então porque as escolas de samba, entraram num consenso de desfilarem com três carros alegóricos e todas, inclusive as menores, aceitarão o teto máximo e todas desfilarão com três carros alegóricos?

2. Se estamos em crise, porquê as bandas vem se transformando em verdadeiros negócios em Manaus, arrastando multidões e pessoas que compram seus produtos e um verdadeiro exército de ambulantes e comerciantes lucram com as bandas?

3. Se estamos em crise, porquê as bandas e festas momescas só crescem em Manaus?

4. Se estamos em crise, porquê o Estado reclama que gasta com o Carnaval de Manaus, sendo hoje sua participação ínfima na dotação orçamentária, pois tem escolas de samba e bandas que se auto-gerenciam com seus eventos?

5. Se estamos em crise, como as "Escolas de Samba" conseguem trazer estrelas do samba carioca para suas feijoadas, algumas realizadas em hotéis 4 estrelas e com empresas terceirizadas para a parte gourmet?

Carnaval de Escolas de Samba no Brasil nunca rimou com Crise. Só para você ter uma idéia, as Escolas de samba de Manaus, fizeram nos anos 1980 os desfiles mais luxuosos e brilhantes da História do Carnaval do Amazonas, aguçados pela rivalidade Aparecida x Vitória- Régia e Andanças de Ciganos x Sem Compromisso, chegando a ser considerado o 2o Carnaval de Escola de Samba do Brasil.

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