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PROTESTOS CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA EM MANAUS

FOTO: GEÓG. E PROF. JEVALDO SILVA,2017
 AUTOR: CUCUNACA, 2017.
Neste dia 31, as Centrais Sindicais juntamente com representantes dos movimentos sociais, estudantes, intelectuais, professores, geógrafos, historiadores,cientistas sociais, alguns partidos de esquerda e centro-esquerda e coletivos feministas e jovens, fizeram um Ato Público de Protesto no Centro Histórico de Manaus, na esquina das Avenidas 7 de Setembro com a Eduardo Ribeiro por volta das 16h chamando a atenção da classe trabalhadora para a agenda conservadora do governo Michel Temer (PMDB).O Ato Público faz parte do "Dia Nacional de Mobilização contra a Reforma da Previdência em Defesa dos Direitos" e faz parte da programação sindical para o calendário de manifestações classistas das centrais sindicais para enfrentamento da crise política brasileira. Estiveram presentes, segundo nossas estimativas, cerca de 250 manifestantes ligados às centrais sindicais e profissionais de diversas categorias.

FOTO: MANIFESTANTES. AUTOR: CUCUNACA,2017.

O ato serviu didaticamente para chamar a atenção da sociedade para a aprovação da Reforma da Previdência Social que afetará sensivelmente os trabalhadores, além da terceirização que precarizará o trabalho para as presentes e futuras gerações. De acordo com o professor de História Social Pedro Marcos Mansour, 34 anos, esta jornada conservadora vem ganhando força pelo mundo e chega a América Latina buscando retirar Direitos Sociais e Trabalhistas. Num outro setor, uma professora da rede estadual de Educação, afirmou que professores e professoras estão seriamente ameaçados pela contenção de gastos dos governos estaduais e que isso pode refletir nos vencimentos dos mestres.

FOTO:COLETIVO AYUKA, 2017.
 AUTOR: CUCUNACA,2017.
Um dado especial, além das clássicas associações de luta pelos direitos trabalhistas como sindicatos e associações, surgem os chamados "coletivos" que geralmente são compostos por jovens e grupos marginalizados na sociedade que buscam uma "leitura" sobre a realidade social, política e ambiental. 

Um deste coletivos, trata-se do Ayukaka (Sig. de Luta na língua índigena Kokama) que debate e participa ativamente dos grandes temas sociopolíticos e ambientais do Brasil e da Amazônia, aliás este coletivo se autodeclara ecossocialista e sua bandeira de luta social defende uma radical mudança no sistema social. A importância destes coletivos mostra o vigor jovem na disposição para o enfrentamento das questões estruturais de nossa contemporaneidade, especialmente quando a inquietação surge numa região como a Amazônia, mais precisamente no Amazonas.
O Ato foi encerrado às 18h após os discursos das lideranças sindicais ali representadas. 

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