Por: Mauro Jeusy Vieira Bechman*
Após a Organização Mundial de Saúde (OMS) oficializar que o surto virótico do Coronavírus - COVID-19 havia sido classificado como Pandemia mundial o cotidiano das pessoas e das organizações sofreram drásticas alterações.
Estes novos eventos e sua magnitude afetaram sobremaneira a cotidianidade das pessoas onde as rotinas tiveram que ser refletidas deste o campo psicossocial quanto econômico e socioambiental.
Terminologias e vocabulários ligados à códigos e rotinas de conflitos bélicos passaram a preencher a nuvem de vocábulos nas redes sociais e nos diálogos. Nesse sentido, expressões como Linha de Frente, Hospitais de campanha, Combate e tantas outras expressões restritas até um certo tempo ao meio militar ingressavam diuturnamente em nossas vidas.
A ferocidade da infecção do Covid-19 e a limitada capacidade dos Estados lhe dá com crises dessa magnitude e natureza afetaram também os negócios e as movimentações de bens, mercadorias e valores. Assim, Manaus com a metrópole da Amazônia, concentradora do maior pólo eletro eletrônico de pólo duas rodas da América Latina sofreu e ainda sofre dramaticamente a pandemia e seus efeitos. Assim, também o meio ambiente foi atingido, chegando a estabelecer um "novo" rítmo nas cidades. As empresas, tiveram que rever seus procedimentos de biossegurança e logística nas suas mais diversas modalidades o que podemos chamar de uma metamorfose organizacional incluídos aí as redes de solidariedade e o teletrabalho.
Sendo assim, cabe-nos indagar: Como será este "Novo Normal" que aparece timidamente na cotidianidade das pessoas, na nossa relação com a Natureza, com a rotina do trabalho e a postura das organizações?
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*Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia. Universidade Federal do Amazonas. UFAM.
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