Na vigência do período de Pandemia Mundial do Sars Covid-19, muitos dos processos e condutas que regem o Trabalho e o Trabalhador no processo produtivo estão em pleno debate pelas forças produtivas na relação capital x trabalho.
Ao longo do tempo histórico a relação x capital trabalho tem sido a tônica que move as nações ao desenvolvimento econômico. Dentre as várias pautas trabalhistas em suas reinvindicações, estão as relacionadas a carga horária de trabalho.
Durante a pandemia, várias foram as formas de buscar soluções para que o processo produtivo se dê. O dito Homeoffice (Trabalho em Casa) foi um deles, embora pudéssemos citar outros na modalidade Trabalho Remoto. Neste sentido, há os custos operacionais para a viabilização deste tipo de labor, além claro, da extensão da carga horária de trabalho dedicada aliada a remuneração justa ao trabalhador.
Além disso, há que recuperar uma das pautas de um greve de funcionários da Universidade Federal do Amazonas em que uma das pautas era exatamente a redução da carga horária de trabalho de oito horas diárias para quatro horas sem a redução de salário.
Na oportunidade, em 2014 indagamos sobre a pauta tão ousada e a resposta de um jornalista da Ufam foi a de que o Brasil já havia chegado a um entesouramento financeiro e com o nível de Tecnologia disponível para o Trabalho não se justificaria o trabalhador brasileiro ter uma jornada tão exaustiva.
Nesse sentido, parece pertinente nesse momento, que estas questões sejam retomadas. Aliás, estamos no ano zero e o nível tecnológico avançou muito desde 2014. E, ao que parece, este tem sido mais um tema que o noticiário sobre a Pandemia esconde.
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*Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia e processos socioculturais pela Universidade Federal do Amazonas. UFAM.
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